Todo ser humano costuma ter pelo menos três medos universais: o do abandono, da baixa autoestima, e o de confiar.
Estes padrões de medo são inconscientes e consequentemente sutis, mas causam muita dor.
Para fugir dessa dor, adotamos mecanismos de defesa que variam muito de pessoa para pessoa. Algumas nunca conseguem se relacionar, outras sempre estão em guerra com os mais próximos.
O mecanismo adotado pouco importa. O interessante aqui é despertar para os seus medos e saná-los, sendo assim, é preciso identifica-los no momento em que aparecem.
Uma forma de saber que o medo aflorou é quando estamos como uma bomba relógio, uma pilha de nervos. Aí, ficamos muito firmes em algumas opiniões, queremos estar “certos” ou nos sentimos “errados”. Isso, é um indício que algum medo despertou e precisa desaparecer.
- Alguma vez já tentou perceber se em seus relacionamentos, seja de amizade ou amoroso, se a sua vontade é a de abandonar o barco?
- Ou prestou atenção se você é abandonado sempre pelas pessoas com as quais se relaciona?
- Seus relacionamentos terminam e você nem sabe por que?
- Ou sempre que estão indo bem você se afasta e não quer mais?
Estas situações evidenciam o medo do abandono e acontecem para que possamos saná-lo.
Outro medo frequente é o do não merecimento, da baixa autoestima. Nunca nos sentimos suficientemente bons para a sociedade e para as pessoas. Por acreditar nisso estamos sempre criando obstáculos que representam a nossa crença de que não somos bons o suficiente.
Os comportamentos podem vir como: atrasos frequentes, raiva, provocações, etc. Que evidenciam nossos fracassos. E quando ficamos felizes com uma conquista já pensamos: Com certeza algo ruim virá!
Outra situação é sempre justificarmos algo que não está como queremos. Como quando falamos: “Não é bem o tipo de pessoa que quero ficar, mas por enquanto vou ficar com ele(a).” “Não é o emprego dos meus sonhos, mas…” Isso nos mostra que sempre achamos que não merecemos o melhor.
Se você já se pegou pensando assim, significa que está usando máscaras onde questiona seu próprio valor. Este é o medo da baixa autoestima.
O último medo universal é o da confiança. Num mundo onde vemos todos os dias no noticiário, tragédias, assassinatos, traições, assaltos, enfim, violações de confiança, nos sentimos ameaçados todo o tempo.
Nos preocupamos com nossos entes queridos quando eles demoram, e temos muita dificuldade de confiar nas pessoas que conhecemos, talvez até por alguma experiência ruim que passamos. Mas, essa energia negativa faz mal aos relacionamentos e a nós mesmos, gerando conflitos.
Diante dos relacionamentos pessoais e profissionais encaramos nossas crenças mais íntimas a respeito de nós mesmos. E um ciclo se repte sempre que elas não são curadas. Se quisermos que algo mude, temos de começar de dentro, transformando nossos medos em segurança. Isso, não significa que você deve confiar cegamente em qualquer um. Mas, sim que deve começar a curar suas feridas e emitir boas energias para quem estiver perto.
Quando conseguir doar sua luz própria com alegria e confiança, apenas quem tiver nessa mesma sintonia energética vai querer chegar perto de você e os relacionamentos que virão serão saudáveis.