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A Lei do Reflexo

Comportamentos que detectamos nos outros revelam informações sagradas sobre nós mesmos. É a lei do reflexo.

Na busca de autoconhecimento estamos sempre direcionados para nosso interior, mas o exterior e a conduta alheia podem nos mostrar mais claramente o caminho para o desenvolvimento psíquico.

Podemos ver as pessoas como um espelho que reflete diferentes qualidades, características e pontos de vista de uma parte nossa. Essa parte pode ser da nossa essência ou do nosso instinto primata.

Cada vez mais, no nosso dia-a-dia nos pegamos falando das atitudes de outras pessoas que não concordamos, que não gostamos ou que nos incomodam, causando um sentimento de desconforto, de inquietude, tristeza ou até repúdio.

Pois bem, quando você faz isso está diante de um espelho.

Mas, como posso ser aquilo que eu discordo?

Parte sua, no seu mais íntimo pedaço ou no seu inconsciente tem essa característica.

Existe uma defesa própria do ser que nos faz acreditar que o defeito se encontra apenas no outro, não em nós mesmos.

É fácil perceber as imperfeições alheias, difícil é enxergá-las como nossas. Mas, por que somos assim? Porque dói.

Olhar para dentro é um ato de coragem e dinamismo. Aceitar que somos imperfeitos é o primeiro passo para a transformação psíquica. É uma ação que em primeira instancia dói, mas depois liberta.

A psicologia chama esse ato reflexo de ver nos outros aquilo que nós somos de projeção. Essa projeção é um mecanismo de defesa psicológico onde atribuímos a outras pessoas nossos sentimentos, pensamentos, crenças ou até mesmo ações que são inaceitáveis para nós.

A projeção entra em ação nos momentos de conflitos, como em situações onde sentimos que a nossa integridade está sendo ameaçada, por exemplo. A ameaça pode ser interna ou externa.

O mecanismo de defesa é acionado projetando em alguém ou um objeto características que são nossas, assim a mente entende que você está protegido. Que a característica está em outra pessoa ou em um objeto. Esse mecanismo pode ser positivo ou negativo. Ele é muito usado quando nos apaixonamos. Atribuímos ao outro características que na verdade só existe em nós mesmos.

O importante é nos tornarmos conscientes daquelas características nossas que projetamos nos outros, pois isso nos permite descobrir quem somos na realidade.

Um exercício que pode ajudar bastante é o silêncio.

O silêncio tem um poder muito forte sobre tudo. Nós conversamos muito sem refletir, logo que pensamos em uma fração de segundos já jogamos para fora um raciocínio sem lapidá-lo.

Portanto, sempre que você tiver vontade de falar em situações de incômodo, raiva ou sempre que tiver vontade de se defender de alguém, ou de um ponto de vista, cale-se.

O silêncio nesse momento será tão poderoso que, às vezes a própria pessoa que te falou o incômodo irá raciocinar melhor e mudar de ideia.

Para entender melhor sobre o assunto o ideal é sempre estar se conscientizando de seus pensamentos e julgamentos com uma assistência psicológica.

O terapeuta te ajudará a enxergar essas ações e direcioná-las para que você se torne um observador ativo de si mesmo e consequentemente um agente de mudança.

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Dayane Fagundes

Dayane Fagundes é Escritora, Terapeuta, ThetaHealer, Psicóloga e Facilitadora de Barras de Access® certificada internacionalmente pela Access Consciousness®. Formada em Psicologia há mais de 15 anos, trabalhou com a psicoterapia convencional na área clínica durante todo seu trajeto profissional até o momento atual. Atualmente, trabalha com várias técnicas de cura energética, como: Barras de Access®, ThetaHealing®, Facelift, MTVSS, Auriculoterapia de Bio-informação e Tarô Sistêmico. Em seu livro, A Busca da Essência, mostra o caminho do autoconhecimento para que a própria pessoa saiba lidar com o estresse e emoções negativas buscando apenas seus próprios recursos internos. Uma estudiosa do comportamento humano, sempre se renova com cursos de autodesenvolvimento. Tem a missão de levar empoderamento às pessoas, trazendo a consciência de todo poder pessoal existente dentro delas mesmas.

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